Em 20 de setembro de 1918, São Pio de Pietrelcina recebeu os estigmas de Cristo, as chagas que Jesus sofreu na crucificação. O episódio ocorreu logo após a missa, durante a ação de graças, quando o frade capuchinho relatou ter tido uma visão mística de Nossa Senhora, associando-o à Paixão de Cristo.
O testemunho de padre Pio foi registrado em 1921 e investigado a fundo pelo então bispo Dom Carlo Raffaelle Rossi, que analisou as feridas e confirmou a autenticidade do fenômeno. Segundo os relatos, os estigmas de padre Pio não apresentavam sinais de infecção, exalavam um perfume especial e permaneciam inalterados, características que reforçaram sua veracidade diante da Igreja.
O que são os estigmas?
Os estigmas são feridas que reproduzem as chagas de Cristo: nas mãos, nos pés e no lado do corpo. Ao longo da história, cerca de 60 santos e beatos receberam esse sinal divino, como São Francisco de Assis e Santa Catarina de Sena. O fenômeno é considerado uma graça mística rara, reconhecida pela Igreja sob critérios rigorosos.
Do ponto de vista espiritual, os estigmas representam a união profunda com os sofrimentos de Cristo e a missão de interceder pela salvação dos irmãos. Padre Pio, por exemplo, dedicava 10 a 12 horas por dia ouvindo confissões, celebrava missa com intensa devoção e se tornou um exemplo de humildade, entrega e compaixão.
A força de um testemunho que atravessa séculos
O fenômeno dos estigmas não pode ser explicado apenas pela ciência, já que as feridas não cicatrizam, não infeccionam e sangram constantemente. Para os fiéis, trata-se de um mistério da fé que revela a profundidade da entrega a Cristo.
Padre Pio, canonizado em 2002 pelo Papa João Paulo II, deixou como legado não apenas os sinais físicos, mas também uma vida dedicada à oração, à caridade e à confissão. Sua história continua a inspirar milhões de pessoas em todo o mundo, lembrando que a fé pode ser força transformadora.
Reflexão para os dias de hoje
A história de São Pio de Pietrelcina nos provoca a refletir: até que ponto estamos dispostos a viver de forma autêntica a nossa fé? Os estigmas são um chamado à compaixão, ao serviço e ao amor profundo por Cristo e pela humanidade.
E você, o que pensa sobre os estigmas e o legado de padre Pio?
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