Propósito Existencial

“Tu és responsável por tudo o que está acontecendo na tua vida. Teus pensamentos e sentimentos irão formatar a tua realidade, quer tu queiras ou não. Se quiser mudar a tua realidade, mude seus pensamentos e sentimentos.” — Joana de Ângelis

Esse conceito reflete claramente a doutrina espírita, que ensina que somos espíritos em evolução e que nossos atos, pensamentos e sentimentos têm consequências — não apenas no plano físico, mas na formação de nosso mundo interior. Em O Despertar do Espírito, obra da série psicológica psicografada por Divaldo Franco, Joana de Ângelis afirma que “os sentimentos devem e podem ser trabalhados pelo pensamento, mediante fórmulas simples de esforço pessoal”. Isso demonstra que não somos vítimas passivas de nossos estados internos, mas agentes com capacidade de transformação.

O espírito Joanna de Ângelis tem uma presença marcante na literatura espírita brasileira, especialmente por meio das obras psicografadas por Divaldo Franco. Uma das séries mais famosas é a Série Psicológica, composta por 16 volumes, incluindo títulos como Jesus e Atualidade, O Homem Integral, Plenitude, Momentos de Saúde e Consciência e Autodescobrimento.

Divaldo Franco também escreveu sobre a influência espiritual de Joana de Ângelis, destacando seu papel como mentora espiritual e guia de consciências. Ele expõe como os ensinamentos dela ajudam o indivíduo a compreender suas responsabilidades íntimas e a caminhar pela senda da regeneração através do amor e do autodomínio. Ele destaca que atribuir-se responsabilidade interna — sobre pensamentos e sentimentos — é um passo essencial para a evolução moral que o Espiritismo propõe.

Pense, sinta, mude: os mecanismos da transformação interior

• Pensamento cria sentimento: ideias recorrentes moldam nosso estado emocional, atraindo experiências que ecoam o mesmo padrão.
• Sentimento atua como motor: emoções nos movem em direção a escolhas, atitudes e comportamentos que geram consequências.
• Mudança consciente: ao intervir em nossos pensamentos e sentimentos, podemos redirecionar nossa realidade espiritual e material.

Essa interligação entre mente e espírito é muito abordada nas obras de Emmanuel e de Joanna de Ângelis, que ressaltam que não basta apenas querer mudar; é preciso entender como funcionam os mecanismos íntimos e agir com consciência sobre eles.

Em outros artigos, já abordamos uma boa proposta para simplificar a vida: livre-se do que é supérfluo para então dar valor ao essencial. Aplicando isso ao plano espiritual e emocional, podemos praticar um minimalismo existencial: eliminar pensamentos tóxicos, emoções negativas e crenças limitantes, de modo a deixar espaço para aquilo que edifica.

Em vez de acumular sensações ruins e conflitos internos, o espiritismo ensina que devemos esvaziar o que pesa e preencher com o que ilumina — gentileza, perdão, amor e autoconsciência. Essa reflexão nos convida a viver com menos bagagem mental, mais clareza e mais propósito existencial.

Você já parou para olhar para dentro e perguntar: “Quais pensamentos e emoções estou alimentando que mantêm meu mundo estagnado?” A responsabilidade sobre a própria vida é uma luz que ilumina caminhos difíceis, porque ao reconhecê-la, deixamos de sermos vítimas e passamos a ser criadores.

Compartilhe nos comentários como você tem trabalhado seus pensamentos e sentimentos para moldar seus dias de forma mais elevada. Se esse conteúdo tocou você, repasse a alguém — uma mensagem de responsabilidade e luz pode ser exatamente o impulso de que uma alma precisa hoje.